a esperança brilhando no abismo

o gesto repousa

nas planícies do sono

tantas vozes em volta

as lembranças no alto

entre palavras e silêncios

a poesia é uma estrada

entre o que dói mas liberta

(a verdade áspera madura)

e o que sorri e não esconde

no voo frágil todas as quedas

no corpo sagrado a alma profana

mas o gesto acorda e desenha

árvore rio montanha nuvens de palavra

a esperança brilhando no abismo

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 22/12/2020
Código do texto: T7141309
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