Solitude

E viste, de novo, o dia calado

Partires p'la estrada emsombrecida...

Na penumbra dum cipreste sentado,

A lembrares momentos desta vida.

Vi surgires, de novo, enternecida,

A imagem áurea do meu passado...

E o manto da noite entristecida,

Vestires d'esplendores esses prados.

E cantei a nênia dos meus sonhos findos,

Na solidão desses templos antigos,

Cantei saudades que sentiste, enfim...

Agora, lembrando dessas etéreas,

Levo comigo as imagens funéreas

Enterradas aqui dentro de mim.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 22/12/2020
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