Solitude
E viste, de novo, o dia calado
Partires p'la estrada emsombrecida...
Na penumbra dum cipreste sentado,
A lembrares momentos desta vida.
Vi surgires, de novo, enternecida,
A imagem áurea do meu passado...
E o manto da noite entristecida,
Vestires d'esplendores esses prados.
E cantei a nênia dos meus sonhos findos,
Na solidão desses templos antigos,
Cantei saudades que sentiste, enfim...
Agora, lembrando dessas etéreas,
Levo comigo as imagens funéreas
Enterradas aqui dentro de mim.