Ecos D'outrora
Por esta velha rua que definha,
Onde o eco d'outrora inda murmura;
No silêncio noturnal sozinha,
Veste minh'alma o véu dest'amargura.
Tristezas planges o sino mortuário,
Sobre a campa da infância tão querida...
Uma flor, deixei-te, solitário,
E dos olhos uma lágrima caida.
Era tarde, o sol no ocaso partias,
Na mortalha das brumas macilentas
Entoando pelos ares nostalgias.
Em vis lamentos foste padecendo,
Silente como uma alma lutulenta
Que em dores aqui vais também morrendo.