Ecos D'outrora

Por esta velha rua que definha,

Onde o eco d'outrora inda murmura;

No silêncio noturnal sozinha,

Veste minh'alma o véu dest'amargura.

Tristezas planges o sino mortuário,

Sobre a campa da infância tão querida...

Uma flor, deixei-te, solitário,

E dos olhos uma lágrima caida.

Era tarde, o sol no ocaso partias,

Na mortalha das brumas macilentas

Entoando pelos ares nostalgias.

Em vis lamentos foste padecendo,

Silente como uma alma lutulenta

Que em dores aqui vais também morrendo.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 09/01/2021
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