Soneto de Ogum paramentado


Tentei ignorá-lo e infelizmente não consigo.
Quando a lua brilha lá do alto me chamando.
Sei que ela é Ogum que está me hipnotizando.
Mas ele insisti em me impor o seu castigo.

A sua forte influência sobre mim é inegável.

E essa fraqueza diante dele me envergonha.

E enquanto tento evitar que ela me exponha.
Mais eu me sinto uma infeliz e miserável.

Sendo mortal, eu não devia amar um deus.
Meu coração sabe que não há esperanças.
Por isso antecipa as amarguras do adeus.

Daqui da terra contemplo o céu iluminado.
E à minha mente impregnada de lembranças.
Vem o semblante do meu Ogum paramentado.

Adriribeiro/@adri.poesias


 

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 12/01/2021
Reeditado em 25/06/2022
Código do texto: T7157691
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