Clarão que se apagou

Noite tranquila para o relaxar do corpo

Quando nossa imaginação mais trabalha

Reflito no que constato como um morto

Como se tornasse-me golpe em navalha

Já é madrugada e aquele interesse partiu

Não cheguei a ir; mas em sonho, o idealizei

Mantém-se no que ao meu interior evoluiu

Eternizado em lamentos que exteriorizei

O dia chegou com contentamento fervente

Ele nem mesmo desconfia o que se passou

E distancia-se da minha energia indiferente...

Veio o poente; e novamente aqui estou

Com a argúcia tão antiquada e demente

E nesta agora; por fim, o clarão se apagou.

Samira Vilaça Araújo
Enviado por Samira Vilaça Araújo em 12/01/2021
Código do texto: T7157694
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