7434-CARNAVAL EM TEMPO DE PANDEMIA Soneto sáfico. Texto nº 7434-Noneto 242-Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

7434-CARNAVAL EM PANDEMIA

Soneto decassílabo-sáfico-Texto nº 7434

Rimas do soneto: ABAB, ABAB, CDC, EDE.

Sons fortes do sáfico 4ª 8ª 10ª sílabas.

Mensagem do poema no 14º verso.

Noneto-Poético-Teatral Nº 242

Coro do Noneto-Versos :

1,5,9,12,14 [A,A,B,C,C]

Rima dos SOLOS do Noneto:

BAB-BAB-DC-C [2,3,4-6,7,8-10,11-13]

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.

-

O carnaval sempre marcou festejo:

velhos entrudos portugueses dantes;

um mascarado, fingidor desejo,

punha nos braços os gentis amantes.

-

Dois mil vinte e um, milhões de mortos vejo,

rosto tristonho, sem usar corantes,

boca escondida, a prevenir bocejo;

na solidão preferiu ler Cervantes.

-

Pierrot morreu e Colombina viu

triste suspiro, ao despontar do dia.

Ela o traiu, não resistiu ao psiu...

-

Com fantasia recortada, chora!

Arrependida, sem amor sofria....

A enlouquecida desprezou a aurora.

-

Belo Horizonte, MG, Brasil, Carnaval, 2021.

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7163033

-

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 19/01/2021
Reeditado em 19/06/2023
Código do texto: T7163033
Classificação de conteúdo: seguro