PARA YUKARI CRISTINE
(do meu livro "Lira Casual, 2000)
Não se faz com um sonho
O que se faz com o vinho
Guardá-lo por anos intacto
Sem dele provar um pouquinho
Nem se deve eternizá-lo
No momento do sono profundo
O homem sem sonho é flor
Que não se abre para o mundo
Consideremos o sonho então
Uma pedra preciosa a lapidar
Usando de sincera dedicação
E na oficina de nossa virtude
Trabalhemos com mãos ágeis transformando
Em glórias os sonhos de nossa juventude!