QUANDO O SOL SE VAI
Mauro Pereira

O dia puxa sobre si o véu
da negritude que abraça a terra.

Até sumir no mar ou entre as serras,
onde o horizonte abraça e beija o céu.

  
E quanto mais encobre a esfera, o breu,
Sinto que um sonho já de mim desterra.

Que esse viver por ti somente, encerra
o meu exílio nesse mausoleu 
 

que agrega seres que namoram estrelas.
Aos quais me junto, a procurar teu trilho
num raio errante, que ainda risca os céus.
   

A mim não basta tão somente vê-la!
Mesmo nas noites sem luar, sem brilho!
Quero encontrar-te para mais um adeus!
Brasilia-DF 18/06/2019
MAURO PEREIRA
Enviado por MAURO PEREIRA em 28/01/2021
Reeditado em 25/08/2021
Código do texto: T7170602
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