Rasgou as malhas, perdeu todo recato
Deixou-me apenas as vivas lembranças
Oh! Que sentimento cruel, tão ingrato
Quando o amor se vai, deixa tal herança

Quisera ser mulher insidiosa
Não sentir o sangrar do coração
Esquecer a dor sendo bem vaidosa
Resistir  ao desejo e emoção

O coração triste perde vigor
Das tantas desilusões amorosas
Sofre, chora, murcha como uma  flor

Não consegue superar desafeto
Alma assim ferida,  silenciosa.
Vive, clama por um amor concreto.