Luta... Perdida
Sonhando essa diva que o fez prisioneiro…
Lúdico cantar de uma sereia maldosa.
Ao mar deitou as armas, já não é guerreiro;
Foi-se, no desejo da mulher caprichosa.
Eis que prostrado e cruelmente submisso,
já mendigando uma côdea do seu pão;
Sente que encontrou nas pedras, o seu feitiço.
Por ser acusado, de homem sem coração.
A desdita surda de um amor escondido;
Mostra no corpo a cicatriz de quem lutou.
Sente agora, que na coragem foi ferido.
Porque essa cruel diva nunca o amou…
Lança o gutural grito de homem perdido.
É prisioneiro e tristemente só… ficou.
(Soneto Alexandrino)