TEMPO TOLO...

Tempo tolo do corpo, eu já sou da alma

Já passei pelos reinos, já fui pedra e flor

Predador fui, e presa, véu transformador

Tempo todo instinto, na razão sem trauma...

Tempo tolo do corpo... Peço: tenha calma!

Meu instinto é outro, eu pressinto a dor,

Mas, se extinto o mal, só restará o amor

E o futuro no sol sobre a manhã que acalma...

Tempo tolo, a razão precisa, qual navalha

De saída precisa se a descrença espalha

Reencontre no peito o som do sentimento...

Tempo novo da alma vem da luz mostrar

Qual é o verbo agora a conjugar... AMAR!

Tempo tolo do corpo!... Passas como o vento...

Autor: André Luiz Pinheiro

03/12/2020

Contribuição poética muito bela, alegrando a minha página,

Da poetisa Doce Val! Abrigado poetisa! Abraços!

O tempo que tudo apaga

Sara, mas deixa cicatriz

Resume um pouco do que sei

Porém nem tudo ele me diz

Se assim não fosse

Não seria tola, talvez

Ficaria só com lembranças boas

Esqueceria as que ele desfez

Ainda assim não me sinto só

Pois, mesmo em brevidade ele aqui esta

De tudo que com ele aprendi

Não esqueço que o tempo perfeito; é amar...

Reflexos do teu lindo Soneto! Beijos no coração, paz e luz!

Obrigado, poetisa Lúcia Moraes pela beleza em versos da tua interação...

"Soneto inspirador que me fez ousar uma interação:"

Tempo das Ilusões...

Corremos contra o tempo em busca de emoções,

Juventude cega, sem urgência nem convicções,

Primaveras floridas e outonos parcos de flores,

Qual ciclos da vida, onde se vêm e vão os amores.

Tempo, tempo, tempo, tempo...das ilusões!

Que nos aprisiona em fases, com seus grilhões,

Levados pelo instinto, que transmuta pedras em flor,

Alimentados pelo prazer do corpo, esquecemos a dor.

Tempo que o coração se engana e o ego inflama,

Fala a língua dos tolos, acredita mesmo que ama,

Mas a vida pede calma e, também, sabe esperar.

Sonhos novos virão, mas, haverá razão na realidade?

Que o despertar da alma nos traga paz e felicidadeE a vida, plena, nos ensine a conjugar o verbo AMAR...

Bjss no coração, poeta André, abraços poéticos.