Belo Sul

Há de passos distantes, de longes andantes;

De cordéis emaranhados, dilemas desenterrados.

De cartadas e amarras, uma donzela mais que corada.

És um tende, um vento quente.

Arrojada em sua beleza, tão pequena de imensa certeza.

De sotaque sulista, um olhar de menina.

És que penso e digo, se disseres eu minto.

Se falares eu nego, mas no fundo sabe que queres.

Escreveste um texto, com um lápis no dedo

És mais fácil que o blatero,

Hoje penso nos beijos, do cabelo e seu cheiro.

Do balance do jeito, não negando o cortejo.

Um rostinho vermelho, de ecos e surdos,

Lá do sul ilumina, a guria menina.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 10/02/2021
Reeditado em 11/02/2021
Código do texto: T7181583
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