O medo

O medo me move,

Quando nada mais pode.

E a adrenalina, a epinefrina,

A GABA; a minha sina.

O sangue ferve e então, tudo explode,

Como o touro que busca o vermelho,

Ou, o tubarão que busca o sangue,

Eu sequer me reconheço nos espelho.

O medo engatilha a ansiedade,

Meus nervos tremem...

Até que a fissão caia sobre outrem.

Sobra pra mim, pra você,

Para os demais pronomes.

De ontem a ameaça vem?

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 17/02/2021
Código do texto: T7186827
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