Lua Solitária
Oh! Nubilosas noites tão belas,
Entardeceres calmos e tristonhos...
Em que voaste ave negra dos meus sonhos,
Deixando para trás minhas mazelas.
Pois nessas noites tão esplendorosas,
A lua, solitária, me sorria...
E eras bela como a flor que se abria
Na luz doirada das manhãs saudosas.
Um ocaso no azul do céu morrente,
Faz com que a alma se sinta tão contente,
Em sonhares pulcros amortalhada...
Seguindo pelo bosque solitário,
Deixando pelas plagas do fadário,
A rosa da saudade desfolhada.