Mar meu

Em seu chão sinto o molhado, no seu balanço um tom gelado;

De longas vindas, de curvas vivas.

Com tinta clara, um ar de falas;

És meu viveiro, de sua costa o tinteiro.

Um vai e vem, um chacoalhar.

De profecias de um belo mar;

És meu casebre, minha mansão.

És desta pesca, a tradição.

Filho de Pedro, do Sr Antônio;

Dona Maria, cheia de sonhos.

Pensou com amor, sonhou doutor. Mas este filho, é pescador!

De frutos belos, um olhar sincero;

Trazendo afeto, no cesto belo.

Mas digo ainda de repentina, este tinteiro é um viveiro.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 22/02/2021
Reeditado em 14/06/2021
Código do texto: T7190424
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