7450-COMO REVERTER O CAOS DOS CRIMES? - Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil Cad. 34 ALJGR/PMMG- Patrono: Cel. Saul Alves Martins.

7450-COMO REVERTER O CAOS DOS CRIMES?

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Soneto texto nº 7450-Noneto nº 248

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

Cad. 34 ALJGR/PMMG-

Patrono: Cel. Saul Alves Martins.

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Comunidade inteira tem censura,

estupro ou droga, nunca vê, nem fala;

sofre os horrores, onde faz figura

ou silencia, então, há um morto à vala.

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Diante da morte, crime não tem cura?

Lá na TeVê, que fica em minha sala,

presos são soltos; cumprem lei futura?

A corrupção é imposta ao Ser que cala.

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Somente a firme união dos Três Poderes,

o grupo forte sabe o mal reter;

o caos que existe, exige mais deveres.

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A Liderança traz ação benquista:

_Se o [Tribunal do Crime] quer deter,

a impunidade deve ser revista.

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---.Belo Horizonte, MG, Fev/ 2021.---

{Por um mundo de PAZ diga não à violência!

A decisão está em suas mãos.}

Metodologia:

Soneto decassílabo livre-Texto nº 7450

Rimas do soneto: ABAB, ABAB, CDC, EDE.

Mensagem do poema no 14º verso.

Noneto-Poético-Teatral (Sílvia) Nº 248

Coro Musical (Villa Lobos) Noneto nos Versos :

1,5,9,12,14 [A,A,B,C,C]

Rima dos SOLOS do Noneto:

BAB-BAB-DC-C [2,3,4-6,7,8-10,11-13]

links:

https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7191427

https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2021/02/soneto-como-reverter-o-caos-dos-crimes.html

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*-Crônica 27Fev2021

NEFANDOS TRIBUNAIS - “O Porquê dos Tribunais do Crime”

Mensagem do Cronista:

Os nefandos “Tribunais do Crime”, na onda do avanço das facções criminosas organizadas, vêm se propagando pelo Brasil. Constituem efeito de uma desastrosa política de “benevolência penal”, e, para o bem da sociedade, precisam ser erradicados. Mas, para isto, as causas devem ser eliminadas.

“O Porquê dos Tribunais do Crime” é uma alerta para que as comunidades pressionem seus políticos. Impõe-se desfazer os equívocos do pretérito que proporcionaram tamanhas aberturas à delinquência.

Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Veterano

Fundador Efetivo ALJGR/PMMG

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O PORQUÊ DOS TRIBUNAIS DO CRIME

“GARI É SALVO DO ‘TRIBUNAL DO CRIME’ – PM prende 3 suspeitos que o matariam (...) O rapaz, de 20 anos, estava sendo espancado pelo grupo e era levado para o alto do morro, onde o chamado tribunal do crime iria decidir sobre o destino dele...” (SUPER NOTÍCIA, 14Jan21, p. 5)

Moradores viram quando o Gari foi sequestrado, espancado e conduzido para um matagal. Acionaram o 190, e a polícia, veloz, impediu a execução e prendeu os delinquentes. O trabalhador escapou da morte.

Os Tribunais do Crime, criados há mais de 20 anos, por facções criminosas do Rio e São Paulo (espalharam-se por alguns Estados), funcionam, segundo regras estabelecidas pelas lideranças facinorosas, para punir quem: (1) não segue ordens do topo hierárquico; (2) é considerado informante da polícia; (3) contraria normas estabelecidas, e ataca pessoas das comunidades dominadas ou protegidas; (4) reside em comunidades sob controle, e nega-se à colaboração; (5) é delator de companheiros...

Instrumentos terríveis, substituem a fragilidade do Estado. A Inteligência Policial tem detectado a existência de muitos deles, e feito intervenções bem-sucedidas para desbaratá-los, e salvo vidas prestes a serem ceifadas. No entanto, essa iterativa ação policial é como “enxugar gelo”.

A gênese desses infamantes tribunais situa-se no contexto que explicitamos numa de nossas crônicas – “Legislação Penal → Conjunto de Benevolências”. Tudo começou com o Código de Execução Penal/1984, cujas aberturas encontraram encorajamento a partir da CF/1988, que ensejou uma ampla “avenida legal” em prol dos delinquentes contumazes.

Os facínoras, organizados na violência, conhecem as “benevolências penais”. Sabem que as passagens por prisões, quando acontecem, não os privam da liberdade; paradoxalmente, permitem o comando dos presídios e a movimentação sem perigo. Sabem que a impunidade é a regra.

O “crime organizado” tem suas “leis”; uma “ética tortuosa”, observada rigorosamente entre os seus integrantes e as comunidades que lhes são obedientes. Infringido o dispositivo organizacional, julgamento e punição de imediato: normalmente pena de morte.

Importante ressaltar que os tribunais possuem uma instância superior – os Chefões. Estes, soltos ou presos, decidem assassinatos de policiais, juízes, promotores, dirigentes penitenciários etc; queima de ônibus, ataques a Delegacias, Quartéis...

O mundo dos delinquentes profissionais conhece e tripudia sobre as leis penais (substantivas e adjetivas) que os nossos legisladores – ingenuamente ou de má fé – têm proporcionado à sociedade. Agindo, de um lado, contra seus membros que contrariem a “ética tortuosa”, cria o respeito e o temor. Atuando, rápida e eficazmente, em favor de comunidades, reforça o elo de interação e submissão, onde o Estado está sempre ausente.

Nesse contexto de degradação: impunidade deslavada, controle dos presídios, avanço da criminalidade violenta, corrupção desenfreada..., as instituições de defesa da sociedade – Polícia, Ministério Público e Justiça Criminal... – ficam desnorteadas. Impõe-se, por conseguinte, um reposicionamento do povo brasileiro.

Nossos políticos têm o dever de reverter o caos que a classe instituiu. Se não o fizerem, o exemplo “mexicano” se alastrará. Parte das comunidades ficará fora da jurisdição do Estado (muitas já estão!). O “Crime Organizado” tornar-se-á um “Império Poderoso”. Estaremos legando aos nossos descendentes – inércia, omissão, irresponsabilidade, covardia... – monstruosas organizações que resistirão, tenazmente, à demolição.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/Escritor

Membro da Academia de Letras João Guimarães Rosa/PMMG

Série O COTIDIANO – 27Fev2021

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PARABÉNS MILITARES VETERANOS

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Homenagem-acróstica nº 7448

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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P-Parabéns, Militares Veteranos!

A-Academia de Polícia Militar, Prado/BH,

R-Resgata a história de tantos anos!

A-Acordar ao som da corneta; arrumado,

B-Bem disposto para atender as normas

É-Exigidas; disciplina, respeito, pontualidade...

N-No desfile matinal, continência à Bandeira...

S-Serviços diversos e lição da escola de atenção.

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M-Muitos superiores cuidaram de cobrar dos

I-Instrutores o cumprimento das obrigações;

L-Líderes importantes na vida da caserna;

I-Inesquecíveis fatos ocorridos e soluções

T-Também no rancho, nos campeonatos...

A-As provas difíceis e grandes obstáculos!

R-Recordações pela passagem pelo trampolim,

E-Esperança de superar o medo e o erro;

S-Seriedade no uso de armas, não poderia faltar.

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V-Ver o Espadim, símbolo de honra e dignidade,

E-Elevar o pensamento ao infinito para agradecer.

T-Tantos armamentos usados, agora guardados:

E-Entre Placas, Medalhas e Troféus obtidos

R-Reavaliam o aperfeiçoamento intelectual e o

A-Aprimoramento físico, mental e esportista.

N-Nos uniformes usados, nos livros publicados...

O-Obras de autores famosos, o compromisso de

S-Servir à Pátria, à Corporação e à Sociedade.

--- Parabéns, Veteranos! Nossos agradecimentos!---

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Belo Horizonte, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2021.

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https://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/7190498

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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2021/02/parabens-militares-veteranos-homenagem.html

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Comentário de um Veterano:

23/02/2021 14:55 - GSFreire

Fantástico acróstico. Tomei conhecimento através da Poetisa Juli Lima que me enviou. Sinto-me honrado nestes versos como veterano que sou. Descreveu exatamente e com propriedade a vida da caserna. Meus Parabéns Nobre Poetisa.

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Parabéns, caro escritor RECANTISTA

VETERANO GSFreire! Sinto-me honrada!

Agradeço-lhe pela gentileza da leitura e retorno.

Prometo visitar sua página, neste nosso Recanto das Letras.

Grande abraço de Silvia Araújo Motta/Belo Horizonte/MG.

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 23/02/2021
Reeditado em 01/04/2021
Código do texto: T7191427
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