Sereno

De repente rompi a parede invisível

Em branco claro se torna esquecido.

Se está dentro o riso é previsível,

Fora, afora, perecível...

De boca em boca estiola-se?

De servir a graça dos olhos agora

Assim como uma criança é livre,

O que te define é história.

Se o sentido lhe trai, enverga...

Na pluma está o senhor.

Que ao invisível enxerga

E de branco claro o odor?

Se me tocas, toca-me como correnteza

Talvez um dia, sereno, terás certeza.

Anderson Pagotto
Enviado por Anderson Pagotto em 24/02/2021
Código do texto: T7192209
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