Sereno
De repente rompi a parede invisível
Em branco claro se torna esquecido.
Se está dentro o riso é previsível,
Fora, afora, perecível...
De boca em boca estiola-se?
De servir a graça dos olhos agora
Assim como uma criança é livre,
O que te define é história.
Se o sentido lhe trai, enverga...
Na pluma está o senhor.
Que ao invisível enxerga
E de branco claro o odor?
Se me tocas, toca-me como correnteza
Talvez um dia, sereno, terás certeza.