ENTRE A LUZ E O MUNDO
por Juliana S. Valis






Quando a luz incide em própria tempestade

De amor que conduz ao sonho além da vida,

Cada alma intrépida que essa fé invade

Torna-se a própria esfinge que nos quer na lida...





Quando a luz declama os seus incautos versos,

Suplicando paz ao próprio tempo, ao mundo,

Tantos sonhos voam, além de nós, dispersos,

Nesses universos do amor profundo...





E, assim, os anjos cantam suas próprias dores,

Olhando, lá do alto, os  humanos seres,

Nos variados atos, em diversas cores...




Mas, no fim, a vida só traduz sentido

Aos versos da alma, que tu mesmo leres,

No amor que acalma o sonho refletido.







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