Ciclos

O vento suave de leve balança

Já descolorida do verde de outrora

Segura sem forças, a folha implora

Descanso e ao chão docemente se lança

Desnudos os galhos que antes cobria

Agora é tapete. Depois alimento.

A triste descida (dor e sofrimento)

Vida no retorno com verde alegria

Os altos e baixos da vida vividos

Fazem o que somos. Eternos os ciclos

No velho um desejo... tornar-se infante

E quando partimos nem tudo se encerra

Todo nosso orgulho adubo na terra

Repete-se o ciclo. Ao alto e avante!