Lua de Sangue

Quando a luz se apaga, e a treva domina

Na escuridão, surge ela majestosa

Mancha de sangue na água cristalina

Cálice de fogo nas mãos de rosa...

Verei-te no fim da era que termina

Com tua túnica negra, misteriosa...

As estrelas caem, e ela germina

Treme o chão, começa a noite chuvosa...

Verei-te no momento derradeiro

No caos - grande fúria do Cordeiro

Fúria tal que não escapará ninguém!

Teu corpo revelador e vermelho

Poderá ser usado como espelho

Refletindo todo o sangue de alguém...

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 12/03/2021
Código do texto: T7205177
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