Mito Grego moderno
A falta faz falta pra quem não tem natureza?
Dos primórdios olhares a jurada mentira:
Da velhice mortal, feminina inda a impureza,
No acolher os afetos na subversiva safira.
Quando a chegada os calos do dedo,
Que sua substância falha na falta:
Que a beleza rivaliza ao seu desapego
Não de entes, mas falta de afeto exalta.
O profano literário e o juntar das línguas,
O despido “pagão” em volta da sacerdotisa:
No barro concreto e na cultura ambígua,
Que no comer da maça se constrói narrativas.
Dos mitos aos ninguéns, faz falta o espírito,
Que nele nem todas as línguas têm emérito.