Ao Nosso Senhor

Ao Nosso Senhor

Como choraste; porém foste puro

Mas o pranto não rebaixa a Grandeza

Sombrio foi àquele dia obscuro

Contudo, há de ressurgir a Beleza

Quantas vezes tu fugiste no escuro

Para orar junto a doce natureza

Mas até mesmo no madeiro duro

Fez jorrar Misericórdia e Pureza.

Meu Pastor, preservas-me do perigo;

Livras-me das pragas e do castigo,

E ao mundo isso parece tão estranho...

Aquele que te negou, te amará

Sonho que o grande dia chegará

E todos serão do mesmo rebanho...

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 30/03/2021
Código do texto: T7219536
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