Grilhões da carne
A alma têm espaço e chão, terra e mar
Dentro dela, cresce uma nebulosa
Feita de risadas e prantos e ar
E mesmo assim brilha uma cor de rosa
É uma imaculada flor cheirosa
Que germinou somente pra exalar
Como a estrela sideral majestosa
Que foi criada só para brilhar.
Mas a carne fútil aprisiona
E delicadamente impulsiona
A se distanciar da alva Beleza
Quando atormentada pelas procelas
Por orgulho e vaidade, apaga as velas,
E fecha os olhos pra Imortal Grandeza...