Soneto da liberdade

O som dos candogas dava o compasso

O medo se faz um parceiro sem fim

Na fuga o cativo não lembra de nada

A pressa agora é quem marca seus passo

Os candogueiro na roda afinada

Entoa o seu canto em tom de alegria

Prepara o corpo, a mente e espirito

Se abre a senzala pra ser libertada

No cativeiro a fuga se esvala

O mato agora é sua estadia

Prepara o quilombo pra sua morada

Mas são perseguido por dono cruel

Os anos se passam na mesma peleja

Mas a liberdade tem gosto de mel.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 24/04/2021
Reeditado em 24/04/2021
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