crença
A morte, sorrateira, vidas separa
Ela, que vem sem aviso, sem forma
Espalha tristeza, é direta e clara
E quem fica, a vida, se transforma
Os dias vindouros, tão carregados
De lembranças muitas, misturadas
...Aniversários, vazios, celebrados
E frases, de quem se foi, lembradas
São momentos que buscam clamar
Ficar junto do outro, tentar aproximar
E querer tanto aquela querida presença
E estes, vendo isso sendo impossível
E todos juntos, de forma previsível
Vislumbram o morto, vivo, isso é crença