QUERO TE VER
Nesta manhã fria, início de inverno,
Vi o teu retrato e gritei o teu nome,
Para ir te ver tenho sede e fome,
Enquanto não posso, esta ânsia hiberno.
Olho ao alto, no infinito eterno,
E vejo a tua imagem nas nuvens e some,
Só aumenta o meu desejo inflame
De te ver e te dar o meu carinho terno.
Tão logo possa, a quero visitar,
Aprazíveis momentos ao teu lado eu estar
Sem pensar na volta ou em despedida.
Porém, o tempo não posso contestar,
Mas se eu pudesse o tempo adiantar,
Adiantaria o momento da minha ida.
(Dedicatória à V. L).