triste ostentação
Bem o sabes, não sou tipo romântico
Me expresso, com o versejar amador
Que finge, sentir dor onde não há dor
È puro fingimento do poeta cafamântico
E sigo pela vida, sutil e enganosamente
Domando corações, fingindo domador
Convencendo, puríssimo controlador
E vendo, a todas caídas ingenuamente
E o passar dos anos, vejo-me envelhecido
O jovem ficou para trás, nada parecido
E cheio de rugas feitas pela enganação
Já não convenço mais a ser algum
Meus antigos poderes, hoje nenhum
Não eram nada, só triste ostentação