Sem Futuro

Não há passado nem mesmo futuro

Não há palavras certas pro presente;

O tempo rói o espaço divergente

e transpassa-lhe ao meio, meio-escuro.

O tempo-espaço passa e perituro

arregaça-se ao meio qual pingente

que, preso no pescoço do indigente,

paga o preço da luz fria de Arcturo!

E a dor reminiscente flui qual rio

mais parco indo ao futuro tão sombrio

de cortes e de côrtes: cores vis...

Redesenhando o espaço em tempo cru

na quarta dimensão do fogo azul

onde o tempo faz círculos sutis!

Repostado.

Escrito originalmente em 10/06/2019.

Gustavo Valério Ferreira
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 13/06/2021
Código do texto: T7277929
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