PROFISSÃO DE FÉ
Diante da injustiça não me regro,
Nunca me acumplicio ao injusto,
Não importa se a vida for o custo,
Mas ao rol desumano não me integro.
Vermelho, amarelo, branco ou negro,
Com as cores da pele não me assusto,
Se ao humano arco-íris me ajusto,
E com diversidade me alegro.
Não ergo minha vida na injustiça,
E a nobreza d’alma é castiça,
Livre do que não quero receber.
Sendo o que sou, eu pago um alto preço,
Mas me custa a luta que encabeço
Contra a injustiça mais do que a sofrer.