RASGO A SOLIDÃO
 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
 
Mergulho em teus olhos negros
Peito aberto rasgo a solidão
A ela, nem saudade nem apego
A cura se faz em tua paixão.
 
Cansei de promessas desvalidas,
Cansei de ouvir palavras vãs;
Buscando a cura das feridas
Quero tuas carícias sãs.
 
Se me quiseres em tarde de setembro,
quiçá numa noite de verão
ao teu amor me renderei.
 
E da solidão sequer relembro
Pois seja qual for a estação
O meu melhor do amor eu te darei.

Agradecendo a magnifica interação do querido Lorde dos Acrósticos


OLHOS NOS OLHOS (OLHAR)

 
José Aprígio da Silva - Lorde dos Acrósticos
 
O amor nasceu no nosso primeiro olhar
Lindos e imensos olhos perdidos no olhar
Horto dos olhos cores das marés a brilhar
Olhamos a paz do olhar, no próprio olhar
Sensível no olhar, apaixonados pelo olhar.
 
Nada é mais perfeito que o fruto deste olhar
Olhos de luzes, luzes dos olhos há de brilhar
Somos os olhos da vida, olhando o nosso olhar.
 
O amor, nosso amor, vendo e revendo o olhar
Leve, solto, sutil e apaixonante no olhar ao olhar
Hoje e no futuro os nossos olhares, há de brilhar
Os meus, os seus olhos, o encontro cativo do olhar
Sentiremos pra sempre a força do nosso puro olhar.
 

 

 
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 29/06/2021
Reeditado em 02/07/2021
Código do texto: T7289448
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