ME ERRE!
Me erre, atire noutro a voz de bala,
Não fui eu quem rosnou contra você,
Por isso não me venha o saco encher,
Com falas de tirar nenéns da sala.
Se contra quem lhe fez mal nada fala,
Sua coragem, então, quede, cadê?
Eu acho que não fala por temer
Quem de propina enche cuia e mala.
Meteu a mão no bolso do alheio
E foi pego afanando bem no meio
Do ato, e fica aí, tirando onda.
Me erre, morda outro, atire em quem
Tem mais bala na agulha e é alguém
Da turma que o poder de perto ronda.