Morte no Atlântico calmo

Me gela o mar, o coração desfalece

No seio do atlântico as negras vagas

Noturnais meus sonhos evanesce

E Impassível zomba de minhas chagas

São as leis que o oceano estabelece

Àquele que se aventura em suas águas

Sem forças, sem voz, jaz, sem prece

Em ti, Pernambuco, minhas mágoas!

Da madeira que sustenta minha vida

Desprendo-me rapidamente

Ruge o vento, ruge as ondas em meu peito

A rir no céu a lua aparece polida

Ondeia o mar brilhantemente

Fulge a praia, o atlântico, meu leito.

Anac Rocha
Enviado por Anac Rocha em 04/07/2021
Código do texto: T7292689
Classificação de conteúdo: seguro