o dia e a noite
Raia, sanguínea, a aurora
Rompendo a escura madrugada
E então Apolo, hora a hora,
Conduz sua carruagem dourada.
No fim do apolíneo caminho
O ocaso vem, avermelhando o céu
E a noite desce seu negro véu
Para a névoa ocultar flor e espinho.
A Artêmis, Apolo cede o lugar
E a lua clareia a abóbada celeste
Com as estrelas a lhe acompanhar.
O medo, então, vem como a peste
Perseguir os que fogem do tropeço
Mas logo o sol raia: é o recomeço.
Cícero – 10-07-21