o dia e a noite

Raia, sanguínea, a aurora

Rompendo a escura madrugada

E então Apolo, hora a hora,

Conduz sua carruagem dourada.

No fim do apolíneo caminho

O ocaso vem, avermelhando o céu

E a noite desce seu negro véu

Para a névoa ocultar flor e espinho.

A Artêmis, Apolo cede o lugar

E a lua clareia a abóbada celeste

Com as estrelas a lhe acompanhar.

O medo, então, vem como a peste

Perseguir os que fogem do tropeço

Mas logo o sol raia: é o recomeço.

Cícero – 10-07-21

Cícero Carlos Lopes
Enviado por Cícero Carlos Lopes em 10/07/2021
Código do texto: T7296935
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