DOIS MUNDOS
O mundo que eu vejo é diferente,
E nem a diferença sei qual é,
Mas juro, de bom nada posso ver
Num mundo onde tudo é aparente....
Para onde vire vejo muita gente
De cara rindo, estando a escarnecer,
No meu estranho modo de entender,
Da vida sem sentido e deprimente.
Quiçá queira demais, demais exija
Do mundo, e a sorte me alija
Do norte aonde penso em chegar...
Quem sabe... Ou será que este mundo
Não é ao meu alheio e no fundo
Nem em dois mundos posso me achar?