Que haja o céu, no florescer do véu!

Que de tempos longos, pertence os ambos;

Que de noite frias, que ressurge em trias.

E de suas escritas moças, que rejuvenescem noutras.

Que acalenta serafins, como jazidas de marfins.

Como o céu que relata flores, que demonstra dores

Que corteja o dom, com a escrita de antemão;

A floresta de cores, entusiasmando as flores.

Formando o catalão, um desejo de escrivão.

- Não me abandone, eu lhe peço.

- Pois o caminho lhe rego, e limpas trilhas não nego.

- Sabes que flora vejo, é uma frase que escrevo!

Sendo o escravo da vila, o sensato da rima.

O sentinela de asas, o charadista de falas.

O escritor catalão, o roteirista da narração.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 26/07/2021
Reeditado em 26/07/2021
Código do texto: T7307753
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