UM AMOR PROIBIDO

Presente sempre estás, rosa mulher.

Sinto aqui o rastro do teu perfume,

E o meu peito arde como um lume,

Enquanto desfolho um malmequer.

A calêndula sente o meu sofrer.

Sente o vibrar d’uma mão que treme,

E o sussurro de um coração que geme,

Quanto mais demora em te rever.

Um deus nos fez como a um sol e a lua,

Jamais posso ver a imagem tua,

Como se fosse uma maldição.

A lei dos homens nega o nosso amor,

Embora não convença o coração,

Que pena esta pena sem razão.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 27/07/2021
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