A JORNALEIRA (Como Uma Linda Jangada)

Infinitamente a caminhar pelas ruas da cidade,

Vai seguindo como uma suave e linda jangada,

Aquela mulher incansável e com seriedade,

Trabalha diariamente e quase nunca está parada.

Entra numa rua e depois desaparece ao dobrar a esquina,

Com jornais de folha nas mãos vai em busca de assinantes.

É a jornaleira de passos firmes parecendo uma menina,

Sob o sol ardente vai seguindo como uma estrela brilhante.

Abre, às vezes, um lindo sorriso em notável simpatia,

E rapidamente em alguma sombra ela respira um pouco

Aliviando o cansaço do diário e árduo trabalhar...

Eu a vejo sempre nessa constante labuta todo dia,

Do rosto da jornaleira amiga goteja um suor, digamos, rouco...

E lá vai ela pelas ruas da cidade infinitamente a caminhar...

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 02/08/2021
Reeditado em 04/08/2021
Código do texto: T7312625
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.