PESO

É lírico o gemido da consciência

O peso, cujo impacto, ecoa.

A voz divina, talvez! Ciência.

É o choro dos neurônios que escoa.

Impasse, medo e controvérsia;

Peripécia estonteante da mente

Misto de engano e manivérsia

Inércia do saber, podre semente!

Frio congelante

Paralisia racional

Consciência pesada, Velante.

Tiro n'alma, morte!

Remorso

Jogado à própria sorte.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 07/08/2021
Código do texto: T7316055
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