TSUNAMI (SONETO)
TSUNAMI (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Geralmente após um terremoto de magnitude
Violenta sob o mar, levanta uma grande camada
De água para cima, a viajar veloz a uma enseada,
A força de energia gigante piorando a amplitude.
Chegando às praias a sua devastadora virtude,
Carregando tudo a sua frente pela letal enxurrada,
Destruindo construções como de obra elevada,
Levando vidas de pouca, razoável ou boa saúde.
Causando devastações a alavanca de um gude...
Ondas altas a força incontrolável pelo mar amiúde,
Sumatra, as bandas de Ace extremo a um nada.
Mexendo com a rotação e colocação da terra usurpadas,
Afundando e levantando ilhas inteiras ocupadas ou desocupadas,
Levantando marés por muitos países até de águas congeladas.
Desaparecendo gentes pelos continentes a uma invernada,
Desalinhamento das placas tectônicas ao magma desajustada,
Empurrando destroços, superlotando de detritos os rios e açudes,
Invadindo litorais a fúria da natureza a quem quer que a algo a acude...
Causado por algum oceano banhando os continentes que mude...
Temperaturas, pela agressão do homem ao meio ambiente que alude...
Sua vaidade almejando o poder e liderança a hora marcada,
Reuniões ou palestras a passar a frente do acaso de cada casa.
Tremendo o chão, as árvores das casas, edifícios a balançadas...
Trens, ônibus, embarcações á vela ou a motor funcionado,
As suas hélices submersas ou a água salgada ou doce parada.
Forte solavanco de lado a outro destruindo a demolição desabada,
Cobrindo estabelecimentos nas lajes das pessoas desesperadas,
Tsunami posterior ao abalo sísmico na Scala Richter convulsionado.