Bailamos como as flores


Bailam as flores, preanunciando a primavera
Num anunciar exultante, as novas quimeras
Removem as friagens invernais, brotam flores
Que se abrem extasiantes, cheias de fulgores.

Instigando os olhares dispersos para com elas
Adormecidas, aguardando a cor das aquarelas
Multicolorindo nosso universo constantemente
Do que há de vir, para florir, para os ausentes...

De um momento presente, apreciando, sentir
A beleza da vida, do nascer e o florescer, viver
Com os ínfimos afagos, um saborear cotidiano.

Buscar o pão, pegar o peixe pescado e refletir!
Bailamos com os redemoinhos para sobreviver
Espalhando e exaltando olhares momentâneos.







Texto e imagem: Miriam Carmignan