AVE DE RAPINA (SONETO)
AVE DE RAPINA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Avistando do alto voo uma serpente a frente,
Entre a relva entocada procurando alimento,
Pequenas espécies correndo para o buraco no tempo,
Visão aguçada à aproximação de uma forte lente.
Aterrizando priorizante a velocidade potente,
Garras pontiagudas no aroma acirrado no vento,
Chegando primeiro na presa pegando o mais lento,
Levantando para o ar para o seu ninho quente.
Rasgando a carne com o seu rígido bico pertinente,
Depois de matar sua refeição com as garras friamente,
Saciando o paladar na reserva de reprodução e relento.
Ave de rapina sobrevoando o ar infinito passatempo,
Carnívora rasgando os tecidos da carne como rebento,
Captura de uma caça agarrando com as garras fortemente.