De mulheres estrelas e homens noite

Ora (direis) compreender mulheres…

Senso comum, imaginar bobagem

e enfileirar caretas em visagem.

Enfrentá-las? Melhor às intempéries!

Com as tolas certezas que te aferes,

“Ouvir estrelas…”, nem por sacanagem!

Basta ao teu peito, a requentada imagem.

Fausto banquete que, inda cru, digeres.

Por que padecer com vãos subterfúgios,

se tens o mundo como seu refúgio?

Queres a “benção” da vida tranquila.

A mulher que te fez pai, amante e filho,

como as estrelas, grita com seu brilho.

Somente aos cegos não é dado ouvi-las!

(*) em interação ao soneto “De estrelas e mulheres - Diálogos” de Fernando Belino.

Fonseca da Rocha
Enviado por Fonseca da Rocha em 13/09/2021
Código do texto: T7341146
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