Soneto dos Trabalhadores

Não me engana essa falsa liberdade

Que a mídia então propaga, alienando

O povo que trabalha, a humanidade. . .

Que sofre e sua e morre trabalhando.

Sem o trabalho não há dignidade,

Para quem se produz, contudo, quando

Se vende o tempo? Para que arrecade

O patrão, explore, mesmo assassinando.

E morre o tempo e não se vive nunca,

Enquanto alguns são os donos dessa Terra. . .

Eis a verdade aí, que a mídia trunca.

Se a grande maioria se unir, veremos

A corja exploradora que se enterra. . .

Quebrados os grilhões, livres seremos.