DA BOCA NOSSA
Contando os passos de azevém
À lida, com as costas na mesa
Meio leso, meio estranho - vem
Toma a passagem, sem destreza.
À amargura que o fora invadido
Firmando os pés no belo coqueiro
Lágrimas de pó entre alto alarido
Sempre entediado, ente certeiro.
Mais margem a corromper o medo
Mais cinzas na boca morta e suja
Inverossímil fonte com luar azedo.
Sequidão, ossos e miolos sentindo
Os vãos – epopéia, todos meandros
Alimentando-se de razão, e saindo.