CAIS DO VALONGO - SAMBA (SONETO)

CAIS DO VALONGO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Feito em 1811, para desembarque e comercialização a ação,

Negros escravos africanos traficados pela navegação,

Transatlântica pelo suas duas décadas de atividade e operação,

Trazendo sequestrados, dividendos, perdedores de guerras e então.

Levados a Praça da Harmonia à espera de uma definição,

Aos que morriam eram sepultados no despojo de soterração;

Cemitério Pretos Novos como indigentes fora de questão;

Sobreviventes eram negociados ou encomendados a gestão.

Em 1843, reformaram este cais para receber a princesa a mão,

Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias a cordial condecoração,

Vir a casar com o imperador Dom Pedro II, a um magistral festão.

Passando a chamar depois de Cais da Imperatriz a complementação;

De 1850 a 1920 virou moradia e travessia dos negros das nações,

Denominado por Heitor dos Prazeres e muitos de: "Pequena África", sua locação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 28/09/2021
Reeditado em 18/10/2021
Código do texto: T7351922
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