Soneto de insônia

Quatro horas da manhã eu ressupino,

Com insônia e aspirando em você.

Tendo alguém no coração eu me matino

A insônia quase pôs-me a fenecer.

E assim, sigo amiúde o meu destino,

Inspirado, aprecio o amanhecer.

Arrebol sublime, nobre, matutino,

Vou seguindo até o dia envelhecer.

Hoje sinto-me cativo da insônia,

E o meu sangue não tem a cor carmim

É debalde esta situação errônea,

Mas, vou indo nem que seja até o fim

Sem delongas e sem muita cerimônia,

Eu só quero o despertar feliz em mim

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 19/10/2021
Reeditado em 19/10/2021
Código do texto: T7366756
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