solidão
Solidão, esta minha é tão sozinha
Que nem em si companhia tem
Como é diferente de outras a minha
E cambaleante vive e se mantém
Ela procura, no meio deste ambiente
Outra alma, triste que a perceba e veja
Mas, não encontra, é deprimente
E caminha, e procura e encontrar deseja
Esta procura, tão longa, desde infante
Que não dá trégua por um só instante
E que, já diz, não serás feliz, sem sorte
Resta a esta alma, em vida abandonada
Saber que dela não lhe virá nada
E que tudo mude quando vier a morte