*** VOCÊ NUNCA ME QUIS. (04/10) ***
(10)
Você nunca me quis, sei que forcei todas as barras
Por uns tempos você até quis, nesse amor acreditei
Se chorei ou se sofri, o seu amor no meu alimentei
Estou vivo preso nos seus laços e nas suas amarras.
(11)
Você nunca me quis, fez da minha vida um cruel inferno
Tudo que eu sempre desejei; era ser seu, ser seu amado
Nesse amor fui iludido, traído posso até dizer; enganado
Mesmo assim ainda sonho viver contigo um amor terno.
(12)
Você nunca me quis, ainda assim eu muito te desejo
Sei que posso mudar o meu jeito, com você me ajeito
Quero ter você como dona, não me deixe, eu te aceito
O meu amor há de resistir, por esse amor, eu versejo.
(Dístico Novo)
Você nunca me quis, diz que sou um tolo, seu fiel babaca
Você nunca me quis, na hora da ira, quebra até a barraca.
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Depois de um longo tempo sem a minha CPU, a partir de hoje começo a editar os sonetos ingleses dos 120 versos, ora aqui editados que agora passo a usar os três quartetos e mais um dístico novo, esse por exemplo são os quartetos 10, 11 e 12 e um dístico novo, assim totalizando 10 sonetos ingleses.
José Aprígio da Silva.
(Lorde dos Acrósticos)
Stenius Porto.
(Dom Lorde)
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Ceilândia/DF.
Quinta-feira, 04 de novembro de 2021 – 00:27