Paradoxal

No tempo, passatempo.

O vento passo o tempo

ao brincar com cata-vento,

que na calma, canta à alma.

No amor, longe no mirante,

ante fosse tempo de calor,

Não há estado de torpor

Na cama de um amante.

Pra lá, além-mar, queimar.

As histórias em [in]verdades

Uma poesia pode declamar.

Entre vários tragos,

escrevo os devaneios

que um dia me estrago.

Flávio Miranda
Enviado por Flávio Miranda em 16/11/2021
Reeditado em 16/11/2021
Código do texto: T7387072
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