*** VOCÊ NUNCA ME QUIS. (06/10) ***

(16)

Você nunca me quis, mas, jamais me deixou ir embora

Vive adentro de mim, faz o que bem quer, me azucrina

Nosso amor não diz; por onde começa ou onde termina

Sei dizer; que não consigo sair de você, como cair fora?

(17)

Você nunca me quis, mas, tem em mim um amor lhano

Nosso amor é um amor que nos ama e sempre nos quis

Às vezes busco as perguntas e repostas: o que eu te fiz?

As dúvidas ainda seguem, ainda te quero, não é engano.

(18)

Você nunca me quis, mas, até na distância me chateava

Nada do que eu faça, não tenho como te trazer de volta

A menina mulher sempre quis ter, uma vida dupla e solta

Enquanto eu queria uma vida familiar, na rua você ficava.

(Dístico Novo)

Você nunca me quis, mas, matava seus desejos em mim

Você nunca me quis, mas, me fez o cravo do seu jasmim.

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Depois de um longo tempo sem a minha CPU, a partir de hoje começo a editar os sonetos ingleses dos 120 versos, ora aqui editados que agora passo a usar os três quartetos e mais um dístico novo, esse por exemplo são os quartetos 16, 17 e 18 e um dístico novo, assim totalizando 10 sonetos ingleses.

José Aprígio da Silva.

(Lorde dos Acrósticos)

Stenius Porto.

(Dom Lorde)

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Ceilândia/DF.

Terça-feira, 23 de novembro de 2021 – 23:06.